segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Volto para casa contente. A noite foi proveitosa, trinta e cinco gatos. Pode não parecer mais sigo um código de ética bem definido.
Não mato gatas grávidas, afinal se não nascer outros o que eu vou dar aos leões. Pombos talvez.
Caminho pelo escuridão em silêncio como de habitute. O frio me faz sentir vivo, ao contrário dos gatos.
O simples fato de sentir frio me provava que realmente eu existia. Eu sentia.
Acretido que quando algo morre, ela deixa de ser algo, ela vira coisa.
Meu caminho muda de ambiente. Saio da estrada e entro e entro em uma pequena trilha. O ar muda completamente.
Observo as sombras das àrvores ao meu redor. Sei que faltam apenas dois quilômetros até chegar em casa. Continuo meu belo caminho com minhas constatações da vida.
Um som diferente dos insetos e dos ramos das àrvores. Bate no meu ouvido.
Parece mùsica. Talvez um flautim e uma arpa. Mas nunca havia ouvido uma melodia tão bela e diferente.

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2009 ·2. by TNB